19 dezembro 2012

Meu Mestre Jesus


Que teu olhar seja minha cura,
Que teus gestos ensinem-me
A arte da pureza moral,
Que tuas mãos referenciem em mim a prece,
Que os teus passos sejam minha redenção,
Que teu amor absorva-me e transforme minha alma
Com o bálsamo da tua Misericórdia...

Karina Alcântara 




06 dezembro 2012

Vasto Encanto


Teu vasto encanto me seduz
Por entre arvoredos e vielas
Ouvindo a voz nas cancelas
Colhendo raios de luz.

Por entre teus galhos me espreitam
O doce fulgor da natureza
E, brincando feito criança,
Fascino-te com minha graça e proeza...

Karina Alcântara

20 novembro 2012

Púrpura da tarde


A solitude deste dia frio
Espraia a nostalgia que sobra
Na perfumosa púrpura da tarde
Ao findar o poder da aurora...

Formosa tela que umedece
De pranto tua face sadia
Leva assim embora a tristeza
Trazendo a paz no fim do dia...

Karina Alcântara

05 novembro 2012

Luz do meu viver


A calmaria que me passas
Ao encontrar-te num vento breve
Põe à prova meu doce afeto
Com o teu afago leve...

Teu olhar limpo e soturno
Ao encontrar o meu, febril,
Causa bulício em minh'alma
Feito rubor juvenil...

Teu cheiro a inebriar-me
O sentido, de encantamento
Faz-me repousar na tua face,
Um ósculo de agradecimento,

Por seres tudo que és pra mim
No meu parco viver, e digo,
Que és o sol que ilumina
A estrada por onde sigo...

Karina Alcântara



01 novembro 2012

Desnuda Essência


Quisera eu no meu sonhar
Transformar em sementes fecundas
Meus fardos e angústias profundas
Para meu jardim replantar....

Quisera eu nas tormentas da vida
Onde o dia se faz noite
Filtrar a água poluída
Para aguar minhas dores...

E com minha desnuda essência
Aquarelar a tela da minha vida...

Karina Alcântara




Rememórias


Pétalas tênues da aurora
Banhadas pelo choro noturno
Em balbuciar quase exsudo
Desfazendo-se como outrora...

Nas minhas parcas rememórias
Tua beleza e frescor taciturnos
Trazem-me o alento algemado
Ao meu viver obtuso.

Karina Alcântara   


25 outubro 2012

A Verdadeira Missão


Não vim pra ser feliz eternamente,
Mas com minhas dores, ensinar a resignação...
Não vim para colecionar títulos e valores materiais,
Mas erguer os que tombaram na ilusão do ouro...
Não vim para impressionar-vos com aquisições mundanas,
Mas com minha escassez financeira, ensinar a humildade aos ricos do mundo...
Não vim para chorar minhas lágrimas nos ombros alheios,
Mas consolar os aflitos no pranto da desesperança...
No meu silêncio busco a reflexão das minhas faltas.
Na minha solidão reavalio os potenciais morais que disponho.
Quando esquecido estou pelos que me rodeiam, em oração me encontro,
Para transformar a dor e a incompreensão que me visitam,
Em verdadeiros caminhos de transformação pelos quais sigo,
Para assim continuar cumprindo minha missão...

Karina Alcântara



12 outubro 2012

Andar



Que minha vida seja de rimas e versos
Entoados por suave canção
E nas veredas por onde sigo inerme
Vão preenchendo a solidão...

Que meu cantar seja raro
Feito a chuva , no verão
Que na aridez da minh'alma
Faz brotar a gratidão

De poder colorir de canto
As mazelas opacas da vida
Como prece que se estende ao Alto
Nos refolhos do coração...

Karina Alcântara
 



03 outubro 2012

Tua cor



Tua cor revela o ouro
Nas primícias da primavera
Em pétalas qual papel de seda
Emoldurando divinal tela...

Na aquarela do cenário
Pintada por mãos magistrais,
Repousa latente perfeição
Nos prelúdios matinais...

Karina Alcântara

Revele


Que a cor da tua tez
Revele em mim o orvalhar,
A purificar o semblante belo,
Que ostentas num sorriso.

Que a tua permanência
Seja feito candura e paz
A propagar em mim, afago
Que num sentido, se desfaz...

Karina Alcântara


29 setembro 2012

Prelúdio da calma



Que a limpidez do teu encanto
Traduza em mim, a paz que busco.
O doce acalento das horas, findam
No crepúsculo da minha agonia,
A bruma leve que soprava infrene
Meus dissabores e alegrias.
Jaz no solo do meu coração
A partitura infinda da minh'alma
Soneto que ao longe ecoa
O saudoso prelúdio da calma...


Karina Alcântara

21 setembro 2012

Tua face



Sem tua face em meus olhos
São ermos meus caminhos,
E feito o pó da estrada,
Vou assim, prosseguindo...
O vento toca minha tez
A sussurrar-me um alento
Mas sou feito gota d'água
Que se desfaz num momento...

Karina Alcântara







11 setembro 2012

Setembro



A despeito do despeito de muitos, setembro floresceu, aquarelando as intempéries da alma...
Poucos o percebem, ocupados que estão com as frivolidades do mundo.
Sua beleza magistral é para os que encontram na natureza, a poética da vida,
E aprenderam a arte de transformar pedras em flores...

Karina Alcântara

Sentimentos



Vou enfileirar meus sentimentos, 
Um a um na estrada do tempo.
E sopesar o efeito deles,
No cabedal dos meus tormentos...

Há os que céleres, são fugazes, 
Mal deixando o sabor na alma.
Os mais intensos, por vezes transformam, 
A nefasta agonia em calma...

Sigo então minha longa estrada, 
Tutelada por meus silêncios
Devaneando sonhos e alegrias,
Mitigando o sofrimento...

Karina Alcântara

16 agosto 2012

Infinitude



Na infinitude que representas
Diante da finitude de tua beleza
Promoves em mim a sapiência
De apreciar-te na natureza...

Karina Alcântara

14 agosto 2012

Silêncio



Busco o silêncio das horas calmas
No ouro pardo da tua copa
Que me enobrece o sentido falto
De minhas andanças de outrora...

A maturação é meu desafio
Que busco com afã, sem medida
Burilando em mim a esperança,
Vivo a pontuar minha vida...

Karina Alcântara

08 agosto 2012

Graciosa



Graciosa és, na fímbria da primavera
A ostentar o teu amarelo ouro
Na diversidade das horas...

Karina Alcântara

03 agosto 2012

Liberdade


A liberdade que trago em mim
Traduz-se no amparo da vida
Conjugando o verbo da esperança
Que achei deixado a deriva
Nos tempos idos de criança.

Karina Alcântara

02 agosto 2012

Beleza lirial



O farol solar se despede
Num ocaso divinal
Seus últimos raios ainda alcançam
Tua beleza lirial...

Karina Alcântara

31 julho 2012

Padecer



O parco padecer
Das tuas pétalas enregeladas
Não ofusca a beleza
Que trazes em tua alma...

Karina Alcântara

30 julho 2012

Chuva



Chuva límpida que varre a relva
Atravessando o feixe de luz
Segue poetizando com sua beleza,
A serenidade da tarde.
Sacia a sede do solo
Vívido de beleza impávida
Embebe de vida a torrente d'água
Que amamenta de esperança, a natureza...

Karina Alcântara

29 julho 2012

Suavidade



Encanta o meu canto
Com tua expressão primeva
A lapidar nos meus olhos
Tua fustigante beleza...

Pois tens impressa em ti
A preciosa dádiva do encanto
E ainda que seja célere
Suaviza-nos o pranto...

Karina Alcântara

Divinais albores

O cenário bucólico
Respaldando-se no sol do dia,
Convidativo e sereno
No enlevo da nostalgia,
Alumia dores
Realça odores
Seguindo sua sina diária
Nos divinais albores...

Karina Alcântara

18 julho 2012

Leveza na água


A leveza que trazemos na alma
É como um mergulho em densas águas
Que, na cristalinidade da cor reluz
Apagando e dispersando mágoas...


Karina Alcântara

16 julho 2012

Encanto e cor



Exibe tua face mais bela
Como a escancarar tua tez macia
Nos murmúrios da cálida manhã
Que a primavera acaricia...

És pois, encanto e cor
Na estação de vívida alegria
Urdindo em pétalas o  amor
Dispersando a monotonia...

Karina Alcântara

13 julho 2012

Pureza Sublime


Matizada pela poética da natureza
A luz convidativa do dia,
Emoldura a face da primavera
Em súbitos momentos de alegria...

Alcançar a tua pureza sublime
É desvendar em nós a simplicidade
Rebuscando sentimentos
Realçando a humildade...

Karina Alcântara

12 julho 2012

Aprendizado



Que as vagas tormentosas da nossa vida,
Traduzam-se em oportunidades valiosas
De soerguimento e aprendizado.
Só elas nos ensinam
A arte de manter-nos de pé
Frente às adversidades do dia...

Karina Alcântara

10 julho 2012

Luz


Luz de absolvição
A medrar nos cantos da alma
Feito dúlcida melodia...

Não me deixes vagar a ermo
Pelos campos de arvoredo
Que em mim semeiam vento...

Faz em mim moradia
Tirando-me a nostalgia
Dos revezes do tempo...

Karina Alcântara 

09 julho 2012

Alvura



A alvura da tua face
Matiza de paz o meu ser
Fazendo a candura da calma
Tomar pouso em meu viver...

Se o teu aprumo é singelo
Busco em ti a exatidão
Pros meus atos, confesso
Na firmeza da redenção...

Meu olhar desgovernado
Nas adjacências da razão
Traduz a breve insensatez
Da ausente reflexão...


Karina Alcântara

06 julho 2012

Arte Natural


A arte liquefeita da natureza
Num propósito magistral:
Abrir a poética da vida
Num recurso divinal...

Karina Alcântara

Cântico



Se o cântico da natureza
Pronuncia-se na minha alma,
Eis que redundante é meu brado
Na melodia que acalma...

Levando de mim o enfado
Liberto, vaga meu pensamento
Pois, sendo a moldura da fala
Desconhece a dor no momento...

Torno-me leve feito ar
Na feitura branda das horas
Busco em mim a felicidade
Nos devaneios de outrora...

Karina Alcântara

05 julho 2012

Rusticidade


A simplicidade emoldurada
Pela rusticidade e singeleza
Desembotam a dureza da vida.
Com o doce encanto da natureza...

Que seria da minh'alma inquieta?
Vagas nos albores outonais.
Sem a tua candidez a espreita
Sou presa fácil nos temporais...

Karina Alcântara

02 julho 2012

Cor


Cor que matiza a essência do dia
Com tua breve beleza entusiástica
Em mim faz temporada da alegria
Dissipando dores e miasmas...

Quem sabe tu vens de manso
Hibernar na nobre sensatez
Tuas dileções vívidas de outrora
Aquarelando a insipidez...

Karina Alcântara

29 junho 2012

Horizonte



Sigo nas vielas da vida
Por caminhos ora florescidos
Pela primavera das minhas lutas
Pelas margaridas e hibiscos.

O horizonte que ao longe vislumbro
Pelo olhar dos meus pobres pendores
Afigura-se-me terno deleite
Do outono dos meus labores...

Karina Alcântara

23 junho 2012

Amizade


A vida nos direciona por caminhos que nos levam a situações e pessoas que nos engrandecem.
O homem é um ser social, e por essa característica, busca o convívio com seus semelhantes. Semelhanças ideológicas, morais, comportamentais ou simplesmente afinidades, são compartilhadas por aqueles que se completam.
Muitas pessoas passam por minha vida. Poucas ficarão em meu coração...
Amizade é conceito que não se pode banalizar. É sublime demais para ser reduzido ou confundido com a mera condição de convivência circunstancial.
Agradeço aos verdadeiros amigos, pelo convívio diário, pelas risadas, pelo ombro amigo, por entender meus momentos de introspecção ou mesmo por, sem intenção alguma, ter sido rude em algum momento.
Cada um me inspira e me ensina, pois a amizade é também uma troca de valores e princípios.
Àqueles amigos com os quais convivo, que colaboram muito para meu crescimento interior com seus gestos positivos, agradeço de coração.
Àquelas pessoas com as quais convivo, e que revelaram-se como verdadeiras lições de cautela de minha parte, agradeço sua convivência, por terem me ensinado que devemos agir com prudência, para não acumularmos decepções. Apesar de não encontrarem acolhimento no meu coração, ainda assim me ensinaram...
A vida é assim, feita de idas, feita de vindas, feita de afetos e desafetos, mas sobretudo, feita de esperança!

Karina Alcântara

21 junho 2012

Púrpura


A beleza singular
Da púrpura em flor.

Os seus frágeis e belos traços
Arrematam com primor,

As alegorias singelas
De alvinitente toucador.

Karina Alcântara

20 junho 2012

Partida



Os últimos raios da tarde inundavam o quarto...
A moldura da face que o espelho mostrava, traduzia a congestão emocional que lhe ia n'alma.
O quarto todo era calmaria, o que contrastava com o interior de Júlia.
Cortinas diáfanas, bailavam ao leve roçar do vento que entrava pelas janelas entreabertas, e, entre um balançar e outro, deixavam transparecer a tarde luzidia que findava lentamente.
A mobília clara e bem cuidada era de um gosto bem acurado. O tapete de lã de carneiro, macio e farto, subjugava-se à magistralidade da cama de dossel, de madeira artisticamente trabalhada.
Ao teto, um lustre de cristais, dava o toque de encantamento e requinte.
A bandeja com uma leve refeição trazida por uma serviçal, ainda continuava intocável à mesinha de cabeceira, enfeitada por graciosos jarrinhos de flores.
De olhar vago, recostada em macios travesseiros com fronhas de cambraia finamente bordadas, Júlia viajava...
Os cabelos escuros e ondulados lhe caíam sobre os ombros em madeixas. A face rosada compunha uma harmonia perfeita com os olhos grandes e verdes, com longos cílios que emprestavam-lhe uma beleza incomum. O vestido nude, rebordado de cristais, recobria sua pele alva e delicada.
Lida e relida inúmeras vezes, a carta ainda repousava entre suas mãos. A alegria jovial que lhe pertencia e encantava a todos, cedeu lugar à apatia e tristeza. Não podia acreditar no que acabara de ler. Seriam meses intermináveis de longa separação, que ela, já padecia por antecipação. Os estudos do rapaz se faziam necessários ao enlace matrimonial, no futuro que se delineava. Ela sabia disso, mas era inevitável não sofrer com a partida do seu primeiro e verdadeiro amor...

Karina Alcântara


11 junho 2012

Mãe e filho


A tarde declinava vagarosa...
Nuvens pesadas, atestavam um temporal.
O vento frio sibilava, balouçando algumas peças esquecidas no varal. Era lindo de se ver, o arbusto de goivos amarelos envergando-se, como que reverenciando o portentoso poder do vento, roçando a pequena cerca desbotada pela ação dos anos.
Urgia a busca de um aparato, no caso de falta de luz, e a pressa em tirar a roupa toda, fez Jane esquecer a panela fumegante no fogo. Já escurecia. Alguns raios riscavam o céu, enquanto os primeiros pingos já caiam. Por sorte, a roupa estava salva. Mal fechou a porta a chuva silenciosa umedecia a terra.
O cheiro úmido do relento, harmonizava-se com o cheiro doce do arroz cozido no leite com canela.
À mesa, um simples jarro ostentava a beleza singela de lisiantos brancos recentemente colhidos, e ainda exalando o frescor campestre.
O frio já se fazia sentir dentro da casa, o que fez com que Jane percebesse algumas janelas abertas. Correu para fechá-las e percorreu a vista pela paisagem lá fora... Os pingos de chuva eram mais intensos e os ventos ainda sopravam com certa força.
De súbito preocupou-se com o avançar das horas vendo que seu filho ainda não retornara do vilarejo próximo. Na verdade, tinha saído com uma pequena lista de compras às mãos e já decorria o tempo de 1 hora, sem nenhum sinal de retorno. Logo logo iria escurecer, e com o temporal, as estradas tornariam-se enlameadas o que tornaria mais penosa e demorada sua vinda. Ademais, a charrete não protegia tanto e chegaria ensopado.
Tirou a panela do fogo, foi ao quarto, abriu a última gaveta da cômoda e tirou um casaco de lã macia, verde-água, presente de sua mãe. Vestiu-o e foi direto ao quarto do filho, separar as roupas quentes e colocá-las sobre a cama para quando ele chegasse, pois saberia que viria tiritando de frio.
Preparou a mesa com graciosas tigelinhas de porcelana decorada e pôs-se a dobrar meticulosamente a roupa.
Estava sentada próxima à janela, de modo que permitia-lhe uma visão privilegiada da estrada, até a curva do arvoredo de eucaliptos. Então vez por outra, alçava o olhar ao encontro da janela, a espera do seu filho.
A chuva diminuiu, e logo após alguns minutos, via-se uma charrete na curva do arvoredo. Suas rodas de madeira, salpicando a lama do caminho, rodavam com certa dificuldade.
Eis que assoma ao portão, e Jane já o espera para ajudar com os pacotes e sacolas.
O jovem guarda a charrete e desincumbe o cavalo do seu ofício do dia, conduzindo-o ao estábulo.
De retorno, trocas as roupas molhadas e as botas sujas de lama, que ficaram lá fora, e, enquanto a mãe arruma os víveres na despensa, vai contando as novidades que soubera na vila.
As primeiras luzes da casa foram acesas, e, enquanto os dois degustavam o arroz doce em meio à animada palestra, já era noite lá fora...

Karina Alcântara
 

Que eu me permita



Que eu me permita ao brilho do dia,
Ao sopro da brisa fria,
À beleza da tarde finda,
Que o crepúsculo acaricia...

Que eu me agarre a esse dia,
Que fugidio se afasta
Levando consigo a alegria,
Dos momentos de graça...

Karina  Alcântara

Vivo...



Vivo nas sombras das palavras,
Que hora me fazem rir ou chorar,
Que hora me permitem extravasar o lirismo
Do meu eu abstraído em versos...

Vivo nas sombras das palavras,
Que me fazem sentir a bruma poética
Dos encantos da vida mitigados
Pelos apelos da urgência do dia...

Karina Alcântara

24 maio 2012

Natureza



Viva condição da natureza
Traduzindo harmonia e beleza...

Rubro



Rubro, escarlate!
Ofusca minha visão
Na latência do sabor.

A vívida nuance da tua pele
Exalta o teu encanto,
Fazendo-me inspirar no teu aroma,
Doce orvalhar das mornas manhãs...

Karina Alcântara

20 maio 2012

Disparidades



Vivo as disparidades do mundo
Sem que me aperceba dos fatos
Que me trazem à tona, episódios
De há muito consumados...

Seguindo no aprumo do meu ser
Na busca incessante da razão
Resta a mim crer que a dor é eterna
E pertinente à emoção...

Karina Alcântara

18 maio 2012

Singularidade




A bordo das minhas reminiscências
Recordo sonhos e rebordo fatos
Que fazem da minha vida, singularidade
Num traduzir do íntimo incauto...

Karina Alcântara

16 maio 2012

Primícias



Olho acima de mim...
As primícias da primavera traduzem singeleza.
Quão curativos são seus atributos
E nos rendemos à sua beleza.

Karina Alcântara

15 maio 2012

Flores e cores



Gélido sabor floral
Na miscelânea de cores.
Tudo é simplicidade que encanta
Os olhos de quem aprecia a arte.

Karina Alcântara

14 maio 2012

Doce cenário

No doce cenário natural
A tarde acelera o prazer,
Fazendo as cores da estação
Vibrar na sintonia do entardecer...

Karina Alcântara

Ornamento



O ornamento e a simplicidade do campo,
Traduzem singeleza às nossas vistas
Cansadas das asperezas do mundo.
No antigo, o novo transborda
Emprestando beleza e vitalidade...

Karina Alcântara