25 dezembro 2011

Salvação


Quando encontro-me infeliz
Nos braços tortuosos da tristeza,
Tu vens silencioso e me acalenta
Serenando-me a alma opressa...

Quando de súbito me vês
A consumir-me em pranto sentido
Vens novamente ao meu encontro
A consolar-me o desatino...

Quando novamente me encontras
Com a alma insone em divagação,
Infundes pressuroso na minh’alma   
A benção balsâmica da oração...

És tu, ó meu anjo,
A resgatar-me em sublime missão...

Karina Alcântara
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10 dezembro 2011

Tenuidade


Sou livre, sou leve
Feito o farfalhar das folhas secas
Feito o vento nas campinas
Ou o bater de asas das borboletas...

Tenho a leveza do pensamento
A içar-me da crueza do dia
Nas horas vazias do tempo
Fazendo em mim nostalgia.


Karina Alcântara