11 julho 2011

Reflexões

Cores e sabores...

O doce sabor da minha infância.

Gritos e risos alegres.

Pernas na celeridade que se permitem nos folguedos de então.

O tempo todo conspira para a fantasia se eternizar no passar das horas.

O descompromisso com a responsabilidade, lembrando-nos o tempo todo a condição de ser criança..

O faz de conta afasta a seriedade do futuro, permitindo paulatinamente a construção de nossos alicerces emocionais.

As brincadeiras extremamente sadias aconteciam ali, na rua, no tempo em que a infância era respeitada: pega-pega, esconde-esconde, pula corda, pula elástico, caí no poço, dentre outras...

Podia-se andar livremente de bicicleta nas ruas sem medo. Não existiam os jogos eletrônicos viciantes que individualizam ou criam sociedades virtuais, mas diversões que socializavam e eram extremamente benéficas no processo de aprendizagem pessoal.

Um tempo em que a hierarquia social e familiar era respeitada. Que os valores éticos eram priorizados na conduta individual. E isso era pontuado na parceria escola-família.

Será isso fruto do progresso de um determinado local, ou seqüelas da nova estruturação familiar que têm se delineado nos últimos tempos? Pode ser que as pessoas não estejam sabendo lidar com essa nova conformação social oriunda do desenvolvimento econômico e as necessidades que dele advêm, mas o certo é que, a hora da reflexão para ponderarmos sobre novos valores é chegada. E fica a cargo de nossa consciência, a mudança de paradigmas que poderão fazer a grande diferença no futuro da nova geração que medra sob nossa tutela.

Karina Alcântara

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