Construo-me através de fragmentos de fatos e vivências.
Sedimento-me na certeza de ser o que penso.
Ajo em consonância aos meus valores e dissabores.
E resvalo-me algumas vezes, ao sabor da minha torpe imprudência...
Sou mais do que preciso ser em alguns momentos,
Bastante para muitos que me enaltecem o sentido,
Mas se sou pouco no medo que me oprime a razão
É porque muito de mim turvou-se em inação...
Por muitas oportunidades, tornei-me frágil,
A noite acariciou-me o peito opresso,
As lágrimas fustigaram-me a alma
Numa candura de alento impresso...
E descubro-me na refeitura de mim,
Tomando-me em novos significados.
Alinhavo retalhos esquecidos
Da minha essência, há muito abandonados...
Por muitas oportunidades, tornei-me frágil,
A noite acariciou-me o peito opresso,
As lágrimas fustigaram-me a alma
Numa candura de alento impresso...
E descubro-me na refeitura de mim,
Tomando-me em novos significados.
Alinhavo retalhos esquecidos
Da minha essência, há muito abandonados...
Karina Alcântara
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