O amor calado, mudo.
Na sua mais nobre pureza...
A sublimidade extravasa
Em resignada singeleza.
Um amor maior o surpreende
O chama ao trabalho renovador
Mas ele não sofre, não lamenta,
Silencia a sua dor...
A renúncia ao seu afeto
Enobrece seu terno coração.
E segue fiel adiante
Abraçando sua missão...
Nas estradas de provação
Do sacrifício lenitivo
É a fé que o reestrutura
Com abençoado curativo
Pois certo que o amor é eterno
Na infinita vastidão
As lágrimas visitam-lhe a alma
Num pranto de gratidão...
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