25 novembro 2010

Missão



O amor calado, mudo.
Na sua mais nobre pureza...
A sublimidade extravasa
Em resignada singeleza.

Um amor maior o surpreende
O chama ao trabalho renovador
Mas ele não sofre, não lamenta,
Silencia a sua dor...

A renúncia ao seu afeto
Enobrece seu terno coração.
E segue fiel adiante
Abraçando sua missão...

Nas estradas de provação
Do sacrifício lenitivo
É a fé que o reestrutura
Com abençoado curativo

Pois certo que o amor é eterno
Na infinita vastidão
As lágrimas visitam-lhe a alma
Num pranto de gratidão...


Karina Alcântara

Nenhum comentário:

Postar um comentário