26 dezembro 2013

A mão que lhe trago...



O mar se enche e se derrama na praia.
As gaivotas fazem um vôo raso,
No horizonte, o sol curioso raia.
A vida é como se fosse um acaso!

Pouco me importa, se é noite, se é dia.
És a aurora que espero toda a noite.
Não falo à madrugada, mesmo fria,
Que traz vida, e um vento sem açoite.

A mão no seu corpo vaga, se perde...
Os seus olhos são noite que escurece,
Olho o lago mais calmo nada pede.

Tanto faz o mar que se fez em lago.
Que importa? Afinal tudo se parece!
O mar que lhe enche é a mão que lhe trago.



Autor: Antônio de J. Nollêto

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