A chuva cai. Às vezes frio audaz!
É fevereiro. O carnaval nas ruas,
Um calor abafado, poucas luas.
Um ébrio no frevo, não satisfaz.
Outro bêbado, e não me impressiona.
Mas sinto sua alma de carnaval,
Curtido na pinga, que lhe faz mal.
- Um conselheiro, logo menciona!
E por que se embriaga aquele tal?
Será pra esquecer algum sofrimento,
Ou quem sabe é mais um sentimental.
Com as máscaras, mais um arlequim.
Inda que palhaço tem sentimento!
E como tantos, ele sofre sim.
Autor: Antônio de J. Nollêto
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