Tentei prender pra mim, a tua simplicidade,
Como se a felicidade se detenha entre os dedos...
Tentei aprisionar tua beleza singela,
Como que buscasse um alento para meus dias...
Tentei em vão, deter-te sob meu olhos sedentos de amparo,
Mas a sazonalidade das horas te levou embora...
Restou a mim, em desespero,
Ver-te despetalar inabalável e majestosa
Numa respeitosa lição de resignação...
Karina Alcântara
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