Vaga triste pelos jardins, uma jovem,
Ferida pelo amor insano,
Enfeita de rosas púrpuras suas vestes
Como a esquecer o desencanto...
O pranto silencioso a verter da alma
Transforma-se em orvalho em noite fria
O pisar leve de seus passos lentos
Poderia revelar calmaria...
Mas a pureza angelical
De seu translúcido olhar perdido
Atesta a dor que lhe trespassa
O íntimo do amor ferido...
Karina Alcântara
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