Ao
olhar o espelho da minh’alma
Diviso
marcas pontuadas
Que, no
amparo oportuno do tempo,
Foram aos
poucos suavizadas...
Sábio
conselheiro que és, tempo,
Ao
correr das tuas horas
Curas sabiamente
as feridas
Que no
meu peito ainda choram...
Sabes o
que és pra mim,
O
passado dos meus sonhos
Pueril
destino em desengano
Na
incerteza do que fomos...
Quem
sabe a vão perspectiva
Alimentou-me o coração sofrido.
E vivi a
tortura silenciosa
Em
razão de amar em desatino...
Karina Alcântara
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