17 junho 2011

Solidão


Por vezes, a solidão
Que adorna meu peito cansado,
Enxágua minh'alma com o pranto
De recordações, emoldurado.

É de saber que já fui muito
Pra corações que souberam pouco
De amargura a saudade urdida
Na finitude de um amor louco

Que a chuva me umedeça o sentido
De continuar vivendo a busca
E encontrar novamente a razão,
O anverso da emoção que ofusca.

Karina Alcântara




Nenhum comentário:

Postar um comentário