20 fevereiro 2011

Confissão


Minha submissão moral a ti,
Permite desnudar a minha essência.

A transparência do meu ser,
Faz-me reflexionar com meu ego hesitante...

Aprisiono-me diante dos meus passos incertos,
Porém certos do meu querer substancial.

A minha sentença?

Diluirei na reconstrução das minhas bases interiores,
Dos meus anseios e dissabores...

E a escuridão que provém do meu verbo interior,
Trará-me a possibilidade de divisar a réstia de luz
Da minha salvação...

Karina Alcântara

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