23 janeiro 2011

Partidas...


Olho para dentro de mim...
Sinto a saudade aprisionar minha quietude.
Não mais contemplo gestos simples,
Falas destituídas de rebuscamentos,
Risos cristalinos ecoando,
Ou lágrimas dolentes sendo enxugadas...

Saudades que viraram lembranças.
Ainda vivificam em mim.
Os afetos mais caros ao meu coração...
Não mais os terei perto...
Não mais os verei perto...

Foi com a esperança de tornar a vê-los,
Que os perdi...
Sem a oportunidade da despedida...

Na hora extrema da partida.
Dizer o adeus dolorido..
Ou de se pedir o perdão desejado...

Tudo é tempo, tudo é certo,
Não percamos preciosas oportunidades
De doação afetiva
Aos que nos são inteiros em nosso ser...

Karina Alcântara



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