21 janeiro 2014

A Fantasia do Fim...



Tantas histórias para contar tenho!
Alguns fios de cabelos nessa hora.
O sol não brilha mais como o de outrora,
As marcas do tempo trago-as no cenho.

Eu não sei quantos sóis, tampouco as luas.
E ficaram para trás as estrelas.
Apagaram-se, não mais pude vê-las.
Iluminavam meu cantar nas ruas.

Volvendo auroras que foram faz dia,
Encontro numa, razão de inda ser:
Seu olhar onde mora a fantasia!

E nessa fantasia, sinto frio.
Sei o que fiz, natural merecer.
Não fazem bem os rancores, eu rio...



Antonio Nollêto


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