Por mais que se queira,
O incerto não enseja
Por mais que se deseje
O improvável não viceja
Por menos que se queira
O inevitável sobrepuja
Por menos que se deseje
O previsível se acusa
O que se foi pretendido e não concretizado
Perdeu-se das teias da oportunidade...
Por mais desconsolo que se tenha produzido
A compunção, no peito oprimido,
Não fará remontar no tempo
O que se foi fragmentado...
Karina Alcântara
Nada tenho nas mãos.
ResponderExcluirSó o sol me brilha dentro
Numa espécie de encantamento
Um fogo que não se apaga.
Mas nas mãos nada se vê.
Nem o brilho, nem a cor,
Nem o fogo, nem o ardor
Que me deixam o corpo em brasa...
E de tanto que se queima
ResponderExcluirO corpo em ardente chama
A fugacidade do enlevo clama
No pensamento que ora teima...
Volto a face à realidade
Na crueza da insensatez
Aterrisso em ébria poesia
Cobrindo de beijos tua tez
Numa espécie de encantamento,
Mas nas mãos nada se vê...
Já dá uma postagem no Sangria ou no Essência... rs Par ou ímpar?? kkkk
ResponderExcluirVou postar primeiro... hehehe
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