Nada tenho nas mãos...
Só o sol me brilha dentro
Numa espécie de encantamento.
Um fogo que não se apaga,
Mas nas mãos, nada se vê...
E de tanto que se queima
O corpo em ardente chama
A fugacidade do enlevo clama
No pensamento que ora teima...
Volto a face à realidade
Na crueza da insensatez.
Aterrisso em ébria poesia,
Cobrindo de beijos tua tez...
E assim persigo minha sina,
De amar sem poder ter.
Numa espécie de encantamento,
Mas nas mãos nada se vê... Karina Alcântara e Luciana Seloy
Parceria poética... Engendrando espaços no meio virtual...
ResponderExcluirUm poema nunca termina.
ResponderExcluirSegue sua sina de descrever em rima os corações humanos...