Quando encontro-me infeliz
Nos braços tortuosos da tristeza,
Tu vens silencioso e me acalenta
Serenando-me a alma opressa...
Quando de súbito me vês
A consumir-me em pranto sentido
Vens novamente ao meu encontro
A consolar-me o desatino...
Quando novamente me encontras
Com a alma insone em divagação,
Infundes pressuroso na minh’alma
A benção balsâmica da oração...
És tu, ó meu anjo,
A resgatar-me em sublime missão...
Karina Alcântara
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